Quando pensamos em textos educacionais para o público adulto, principalmente o público da Poly, temos que levar em conta que eles (e nós) são pessoas autodirigidas. Elas não são bebês que precisam do passo a passo. Elas querem estar preparadas para fazer algo com aquele conteúdo (salvo algumas exceções específicas).
Por isso, eles são menos tolerantes com conteúdo de preenchimento, linguagem confusa e quando não tem uma aplicação prática. Enquanto um adolescente estudando para o Enem vai ler, reler e se perguntar o que tem de errado com ele por não entender o texto, o adulto vai criticar o autor e pular de parágrafo.
Esse tipo de abordagem é o que vai diferenciar no final do dia um conteúdo educacional de um post de blog feito por um profissional de marketing.
Por isso, existem três princípios que os nossos conteúdos devem preencher.
Eles fornecem uma instrução. Ou seja, é claro qual é o aprendizado daquele conteúdo.
São contextualizados. Adultos gostam de exemplos, aplicações e até um pouco da teoria (respeitando o princípio 1).
Ajudam a heutagogia. Essa é a aprendizagem autodirigida. O público da Poly gosta de aplicar o conteúdo por conta própria. Frameworks, links, indicações, livros, etc.